terça-feira, 28 de agosto de 2007

08/06/07

De: mim
Para: eu mesma

que ridículo "de mim, para eu mesma"!
maneira podre de desabafar sem que os outros tenham idéia...
o pior é que nunca me acostumo com essa rotina.

nem sei por onde começar... hoje,são tantas coisas confusas nessa jaula...
agora ao som de dylan... rsrsrsrsrs
sempre me pego rindo de mim mesmo nesse alegre desespero.
cansada de tentar entender o inexplicável e tentar codificar problemas
pra simplesmente criar uma forma de resolvê-los,
sem mais nem menos.

quero um abraço,
pode ser de um desconhecido que parece tentar me entender sempre que fala comigo,
fazendo uso do puro sarcasmo com tudo [o que me faz rir!]

"seria melhor um amor" muitos me dizem...
[pra ser sincera... nem imagino como isso seria...]
assim como os peixes se afogam, quero gostar de alguém outra vez.

faz frio, mas não sinto... uso cobertor pra passar despercebida...

estou deitada na cama, tentando, mais uma vez, pegar no sono...
agora ao som de Polly Jean.

"(...)não sei se a vida é pouco ou demais para mim,
não sei se sinto demais ou de menos,
seja como for a vida...(...)"
passagem das horas de Álvaro Campos

sábado, 25 de agosto de 2007

"Pensamentos aleatórios no Dia dos namorados de 2004 ... Hoje é um feriado inventado pelas companhias de cartões para fazer as pessoas se sentirem um lixo..."
acredito que seja primeira frase de um filme chamado brilho eterno de uma mente sem lembranças [um dos meus favoritos, por sinal]
como queria que pudesse ser verdade...
tanto o fato de apagar zilhões de lembranças dessa cabeça que já é péssima pra memória...
quanto encontrar alguém e me sentir significante!
ps: apaguei 2 posts, eu acho que foram só 2! não liguem pra isso, sempre acontece e nem eu sei porque faço isso...
enfim só pra não acharem q os posts evaporaram!!

sábado, 18 de agosto de 2007

Outros terão
Um lar, quem saiba, amor, paz, um amigo.
A inteira, negra e fria solidão
Está comigo.

A outros talvez
Há alguma coisa quente, igual, afim
No mundo real. Não chega nunca a vez
Para mim.

"Que importa?"
Digo, mas só Deus sabe que o não creio.

Nem um casual mendigo à minha porta
Sentar-se veio.

"Quem tem de ser?

"Não sofre menos quem o reconhece.
Sofre quem finge desprezar sofrer
Pois não esquece.

Isto até quando?

Só tenho por consolação
Que os olhos se me vão acostumando
À escuridão.


Fernando Pessoa
Ralph Waldo Emerson uma vez escreveu:
"Não existe privacidade que não possa ser penetrada.

Nenhum segredo pode ser mantido num mundo civilizado.
Sociedade é uma bola mascarada,
onde todos escondem seu verdadeiro caráter.
E o revela, escondendo-o"

conheço nada desse autor...
mas numa das minhas conversas
com um carinha super bacana, ele me mandou ...
acho que ele tinha acabado de ler, não sei, achei bacana e decidi postar...


segunda-feira, 13 de agosto de 2007


...
me afogando em lágrimas que finalmente escorrem
assim como aquele nó na garganta que se desprende
depois de tempos e tempos agonizando
uma série de pensamentos, sentimentos e lembranças,
tudo passou...
mas ainda os vejo,
e sei que tudo a minha volta se modifica
e meu modo de ve-los também.
eles nunca dormem e é numa madrugada como essa
que voltam aos meus sonhos pra
dizer que fui uma péssima menina e que
o tempo é só uma confusão de números
que podem te levar a uma paranóia...

e nada volta...
Poema da amante...
Eu te amo

Antes e depois de todos os acontecimentos,
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.
Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita dos tempos
Até a região onde os silêncios moram.
Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.
Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
E em tudo que ainda estás ausente.
Eu te amo
Desde a criação das águas,desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.
Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.

(Adalgisa Nery)
de mãos atadas, eu a vejo prendendo choro por todos os cantos da casa...
ele foi, mas será que volta?
tenho medo que tudo volte a ser como antes, só que agora não terei como trocar de máscara, sumir...

sábado, 11 de agosto de 2007

ainda com trocentos sentimentos em conflito
como se tivesse todos mas incapaz d sentir um deles.
Uma vez, numa tentativa de me convencer da existência de um desses sentimentos, ele me pediu pra acreditar pois era verdade que existiam e era o que ele sentia no momento;respondi que não acreditava como se fosse uma judia que sabe da existência da biblia,de relatos de cristo, mas nem assim crê na sua existência, como se aquilo tudo fosse apenas superficial,um refúgio... (...)

terça-feira, 7 de agosto de 2007

não sei se vai ser bacana postar isso aqui...
mas tava precisando escrever e como não acho meu caderno e já estou na net, tentando ajudar uma pessoinha, resolvi escrever qualquer coisa só deixar mais um pedaço de mim por aqui.
a uma semana atrás voltei pro rio, passeio de férias pra esfriar a cabeça... um anjo me disse umas coisas... uma delas é bela, tão bela que chego a ter dúvidas de sua existência...
mas o que me perturba agora foi ter escutado que posso ser o motivo de muitos problemas que tenho tentado resolver e isso me deixa confusa... como se todo o tempo eu tentasse me descobrir, porém descobri que nada sei de mim...

domingo, 5 de agosto de 2007

04/04/07

EU: página criada para esvaziar o tumulto que está aqui dentro...
Eu mesma: tumulto? só se estivéssemos loucas...
outro eu: louca? só se for você! que pensamento mais besta!
um eu:vão dormir e parem com essa gritaria!!!
Eu mesma: mas eu acabei d acordar!
EU: quem sabe assim não seja um modo mais fácil?...
Outro eu: fácil?t á achando que é tudo mt fácil!?!?!
Eu mesma: mas é fácil! se mostre... quem não gostar é q é louco!
Um eu: que doideira!!!
Outro eu: loucura...
EU: ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!

8 de abril de 2007

de ouvido à ouvido,
me sinto perdida nesse labirinto de duas saídas
e ao mesmo tempo nenhuma.
No caminho do relógio que tudo passa...
minha vida estaciona...
nesse eterno tic tac que toca de ouvido à ouvido.

TicTacTicTacTicTacTicTacTicTac
marcação,
hipnose,
repetição,
o já existente acontece segundo à frente...
previsão,
o improvável,
as hipóteses...
pensamentos,
idéias,
debates,
conferência... monóloga!
"Não entendo.
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado.
Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito.
O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco.
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

Clarice lispector

sábado, 4 de agosto de 2007

Estou cansado (Álvaro Campos)

Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói,
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto
— Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente; eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.

no meio da Uruguaiana;
da 25 de março;
do mercadão de madureira...
no meio d um bloco de carnaval;
de uma festa lotada;
de um show...
no meio de uma tarde autógrafo;
da primeira passagem da filme tão esperado;
da fila do banco em dia d pagamento...
no meio do recreio do colégio;
do trânsito na Brasil;
da linha laranja ou da amarela...
(ps: desenho da Peyton de one tree hill)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

vinte e pouco de julho...

"(...)Um coelho branco é tirado de uma grande cartola.
E porque se trata de um coelho muito grande,
esse truque leva bilhões de anos para acontecer.
Todas as crianças nascem na ponta dos finos pêlos do coelho.
Por isso elas conseguem se encanatar com a possibilidade
do número de mágica a que assistem.
Mas conforme vão envelhecendo,
elas vão se arrastando, cada vez mais, para o interior da pelagem
e ficam por lá.(...)"
(mundo de sofia)

É como se a realidade me jogasse para a raíz dos pêlos
e lá me deixasse perdida caminhando entre eles,
me fazendo esquecer do tempo que tive na ponta dos finos pêlos.
Mas tu chegaste sorradeiro...
e lá do alto me chamas, me contas como é belo o número que estás vendo
(coisa que acho impossível, tu disseste ser realidade...)
mas como um conto(número de mágica) se torna realidade?
como tal ilusão do número pode deixar-te tão louco?
e o medo da dor na queda?

não sei se devo confiar em ti,
pois tem tanto tempo que caí da ponta dos finos pêlos
que não sei se existe o grande número ou se esse coelho está engaiolado!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

26/07/07

hoje,
saco de células abandonado num mundinho complexo demais pra minha cabeça.
Queria que tudo fosse simples como um conto escrito por mim,
fácil de acreditar, ou fingir, podendo a qualquer momento
me desligar, desprender ou acordar desse sonho louco
tratado como mais uma fantasia que só larga desse labirinto
como vômito num papel idiota.
Meus dedos gelados, a mão trêmula,
como se o escritor da minha própria história
não quisesse que tal desabafo fosse feito,
minha mão quase congelada faz com que tal feito seja quase impossível...

alguém me chama...
o q vejo? sentimento louco que, as vezes,
tenho medo de acordar e descobrir q foi pesadelo
sonho? as vezes acho que sim, mas tenho medo de levantar da cama.
medo? muitos...
sentimentos me confundem nesse sonho louco q me deixa em coma
(...).