Sei que me espera qualquer cousa
Mas não sei que cousa me espera.
Como um quarto escuro
Que eu temo quando creio que nada temo
Mas só o temo, por ele, temo em vão.
Não é uma presença: é um frio e um medo.
O mistério da morte a mim o liga
Ao triste fim do meu poema.
Álvaro Campos