quarta-feira, 14 de abril de 2010

O Futuro

Sei que me espera qualquer cousa
Mas não sei que cousa me espera.

Como um quarto escuro
Que eu temo quando creio que nada temo
Mas só o temo, por ele, temo em vão.

Não é uma presença: é um frio e um medo.
O mistério da morte a mim o liga
Ao triste fim do meu poema.

Álvaro Campos

Um comentário:

Felipe Knight disse...

Ótimo texto gostei demais...
passando para divulgar
felip.knight@gmail.com
abraços...