segunda-feira, 22 de outubro de 2007

só pra não deixar abandonado...


boas novas me trazem!
como já foi dito... o conto não para!

pois é, acreditem se quiser!
voltei a escrever o conto!
estou vendo se penso em algo não muito louco pra minha
estória sem fim, mas assim não tem graça! rs
vou ver como faço pra juntar as partes...
depois digo como estou indo.

abraços.

ps: sendo mais clara falando de mim, como hta curte em seus e-mails!

até...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

ando pelo meu jardim,
eu que plantei
e o vejo
cheio de espinhos.
cortes profundos,
feridas que doem e não fecham.
grito achando que flores me responderão
e quietas assistem meu corpo sangrando.
caminho pelo meu jardim
eu mesma plantei
de longe tão belo,
mas quando passo por ele sinto dor.
meu jardim, meu belo jardim.
sem culpa, apenas se defende.
meu lindo jardim,
plantado por mim,
regado por mim,
lindo e belo, por mim.
e por mim tem espinhos...
como pode tal coisa bela me machucar?
como pode ter criado raízes tão fortes?
como pode ter tido tanto cuidado pra q sobrevivesse e agora querer acabar com tudo?
como pode?
meu jardim, belo, lindo, triste e solitário jardim
dormirei sentindo seu doce perfume
e meu jardim ?morrerá comigo?
ou me usará para ficar ainda mais forte, mais belo e encantador?
ah! o meu jardim.
lindo, belo, triste e solitário jardim.

sábado, 13 de outubro de 2007

Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?

Não quero a noite senão quando a aurora
a fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.

Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...

Fernando Pessoa