Acenda meu cigarro, disse ela.
Mas era apenas a fumaça do já acesso.
Naquele banho, sentia deliciosa água acariciando meu corpo,
me sentia mulher, longe de Mia, Lia, Ana ou qualquer outro nomezinho de três letras, me transportava para meu mundo. Viajava no desenho da fumaça que tinha a doce mistura com seu perfume, minha solidão acabava de chegar e eu achando que ficaria meio sóbria...
Ela veio e disse “acenda-me um cigarro”.
2 comentários:
Nessa hora que deve-se perguntar a ela :"Pra que acendê-lo se no final eu que vou sentir o mal causado?"
Foda! amei a idéia do delírio na "mulher de fumaça", essa solidão que te faz sentir mulher! amei essas loucuras! rs
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